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Notícias

30/10/2014

Conteúdo da "Nossa Biblioteca"

Novidade na Nossa Biblioteca: suplementos especiais sobre CA no “Periódico Escuela”

Novidade na Nossa Biblioteca: suplementos especiais sobre CA no “Periódico Escuela”

O jornal espanhol “Periódico Escuela” publicou, entre 2011 e 2012, uma série de nove suplementos especiais sobre Comunidade de Aprendizagem. As publicações tiveram coordenação do CREA (Centro de Investigação em Teorias e Práticas de Superação de Desigualdades), da Universidade de Barcelona (UB).

Todos os suplementos contém artigos de diferentes autores sobre um tema principal. Entre os autores encontram-se pesquisadores acadêmicos e diretores, coordenadores, professores e alunos de diferentes Comunidades de Aprendizagem na Espanha, que relatam de maneira saborosa e entusiasmada suas experiências com a implementação da proposta.

Os temas de cada suplemento foram, por ordem de publicação: grupos interativos, leitura dialógica, participação e formação de familiares, tertúlias dialógicas, prevenção da violência de gênero, convivência, desenvolvimento emocional, transformação do entorno e educação em valores.

A partir deste mês, publicaremos na Nossa Biblioteca a série completa de suplementos, na versão original em espanhol e versão traduzida ao português.

Já estão disponíveis os seguintes números (para acessá-las, clique nas versões abaixo):

Número 1 (Outubro 2011), sobre Grupos Interativos

(versão em português; versão em espanhol)

Número 2 (Novembro 2011), sobre Leitura Dialógica

(versão em português; versão em espanhol)

Nos próximos meses, publicaremos a cada mês um ou dois suplementos, até completar a série. Fique atento!

Destacamos abaixo alguns trechos dos artigos publicados:

 “Chegou a hora de dizer bem alto: os grupos interativos são uma explosão de aprendizagem, um tsunami do conhecimento, um terremoto educacional, relâmpagos e trovões no céu do sistema de ensino. E, quando, a tudo isso se soma o vigor, a esperança, o frescor e a inocência da adolescência, temos a fórmula perfeita para começar a “revolucionar” (transformar, diriam os prudentes) nossas salas de aula, multiplicar as aprendizagens, e aumentar a ajuda e a solidariedade.” (Xabier Iturbe, diretor do “CEP Lekeitio”, de Bizkaia)

“A grande mudança ocorre, realmente, na transformação que alguns institutos e colégios fazem para permitir que mulheres e homens, distantes do sistema educacional, possam oferecer seus serviços e melhorar a qualidade da educação. É o novo paradigma dos centros educacionais que trabalham para transformar seu entorno. E, Maria [mãe voluntária], mesmo com sua escassa formação, sabe disso. Sua presença na sala de aula, juntamente com outras muitas pessoas, docentes e voluntariado diverso, permite atender à diversidade de meninos e meninas, muitos desmotivados, que dialogam, discutem e falam sobre educação.” (José Luis Sánchez Gómez, diretor do IES Gregorio Salvador, de Cúllar, Granada)

“A leitura dialógica é uma concepção do ato de leitura como atividade principalmente social (mais do que em uma relação individual entre pessoa e texto). Por isso, o diálogo é convertido em peça fundamental para alcançar uma compreensão leitora profunda e criativa. E isto será possível graças ao aumento das interações leitoras em outros espaços, além da sala de aula, durante diferentes momentos, além do horário escolar, e com a maior diversidade de pessoas, e não apenas o corpo docente da escola.” ( Adriana Aubert, da equipe de Comunidades de Aprendizagem do CREA-UB)

“Perguntamos aos alunos e alunas o que eles pensam sobre essa atividade. A maioria comenta que adora porque não termina até que não tenha entendido bem a leitura, e também eles adoram o fato de que uma pessoa adulta dedique seu tempo a eles: faz com que se sintam muito importantes e dá sentido ao que aprendem.” (Montserrat Ymbert e Joana Rodríguez, professoras da Escola Amistat, Comunidade de Aprendizagem, de Girona)

“Lucía fica muito entusiasmada com as tertúlias que, a cada semana, fazem na sua classe. Ela tem 10 anos e já leu e debateu com seus colegas livros como A Odisseia, Dom Quixote, As Mil e Uma Noites e A Eneida. No recreio, ela se senta com suas amigas e amigos e, juntos, preparam a tertúlia. ‘Você me empresta um parágrafo?’ pergunta Carlos, que sabe que Lucía tem muitas ideias. ‘Empresto um, sim, mas daí vamos ler juntos e escolhemos outro, tá?’. Assim, entre eles e elas, ajudam-se mutuamente a ler, a escolher fragmentos para comentar na tertúlia, e elaborar suas intervenções. Todos querem participar e, como disse Lucía: ‘Quanto mais parágrafos escolhemos, mais ideias e mais debates vão sair.’” (Sara Ortega, professora do Ensino Fundamental I, Escola Mare de Déu de Montserrat , Terrassa, Barcelona)

Boa leitura!

 

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